Carla Thereza
dos Santos Hadad[1]
Darlhianne da
Silva Luz[2]
Érica da Cruz
Favacho[3]
Jefferson de Souza Souza[4]
Odilson Sousa Serra[5]
Resumo
Este trabalho se
propõe a analisar e descrever o processo da comunicação, explanando
detalhadamente seus elementos, ou seja, emissor, receptor, código, canal,
mensagem, e referente. Explicando o conceito e a relevância destes durante o
processo. Todavia, o trabalho relata como a presença desses elementos não
torna, obrigatoriamente, o processo eficiente, ou seja, com feedback[6].
Partindo deste pressuposto, o foco deste artigo é o ruído, suas causas, suas
consequências e os métodos de evitá-lo, já que, é necessário estudar o que
provoca as falhas no processo da comunicação e como podemos impedir esses
problemas. Ao longo desse trabalho faremos elucidações e exemplificações sobre
os diversos motivos que levam ao ruído, assim como, dissertaremos sobre
prejuízos causados por este. Finalizaremos com propostas para diminuir ou evitar
a ocorrência do ruído durante o processo de comunicação.
Palavras-chave: Teoria da Comunicação. Mensagem. Ruído.
Abstract
This paper aims to analyze and describe the
communication process, explaining in detail its entirety, ie sender, receiver,
code, channel, message, and referent. Explaining the concept and relevance of
the process. However, the paper reports the presence of these elements does
not, necessarily, the process efficient, ie, with feedback. Under this
assumption, the focus of this article is the noise, its causes, consequences
and methods to avoid it, since it is necessary to study what causes the
failures in the communication process and how we can prevent these problems.
Throughout this work we will make clarifications and examples on the various
reasons leading to noise, as well as elaborate on the damage caused by this.
Key words:
Communication
Theory. Message. Noise.
INTRODUÇÃO
A informação é a redução da incerteza sobre determinado assunto, sendo
assim, quanto mais possibilidades de resultados, maior será a carga de
informação contida na mensagem. A informação está ligada à ideia de novidade,
improbabilidade, algo que não acontece normalmente em nosso dia-a-dia,
ocorrendo através de um processo de comunicação onde exista emissor, código,
canal e receptor.
O processo de comunicação ideal é o que ocorre feedback, resposta a mensagem recebida, porém ele só é estabelecido
se a mensagem chegar ao receptor sem ruído, ou seja, sem elementos que a
prejudique, sem a presença de algo que não faça parte da mensagem. No entanto,
o ruído pode ser mais ou menos frequente na mensagem, sua presença vai depender
do tipo de canal, pois alguns possuem mais vulnerabilidade do que outros. O
entendimento errado da mensagem pode trazer efeito contrário ao desejado pelo
emissor.
A redundância é um dos recursos que minimiza a presença de ruídos, bem
como, ter domínio sobre o código no qual se estabelece a mensagem, já que este
código foi criado para facilitar a comunicação entre o emissor e o receptor,
servindo, portanto, de fator para a ausência de ruído. O código pode ser
linguístico, gestual, ou através de qualquer outro meio em que o emissor e o
receptor utilizem para emitir a mensagem, no entanto, ambos devem ter o
conhecimento prévio do código para assim terem total compreensão da mensagem.
Nestas palavras desejamos propor
uma breve recapitulação dos elementos envolvidos num processo de comunicação. A
priori, ao diagnosticá-los e distingui-los partimos para o objetivo deste
artigo que é detectar as possíveis interferências durante a comunicação e que
danos o processo comunicativo pode sofrer por estas. Num segundo momento, este
artigo deter-se-á em detectar as circunstâncias em que a mensagem sofre
interferência de meios externos ao processo e que prejuízos isso pode-lhe
causar.
1.
Elementos
da comunicação
A necessidade de comunicar-se
perdura na origem do homem visto a tentativa de fazer-se entender e transmitir
seu pensamento. Este fazer-se compreender é identificado através da emissão de
uma mensagem entre interlocutores, possibilitando desta forma o desenvolvimento
de processo comunicativo entre os indivíduos.
Neste
sentido, portanto, distingue-se um dos elementos presentes num ato
comunicativo, a mensagem. Esta pode ser transmitida de diversos modos, tais
como: por palavras, gestos, desenhos, etc. Em cada situação um elemento pode
ser ressaltado dado à pluralidade das competências comunicativas dos
interlocutores.
Para
Santos (2010, p.10) os estudos de comunicação
podem privilegiar o emissor, a mensagem, o código utilizado, o meio que difunde
a comunicação, o receptor ou o efeito desse processo. Desta forma, quando um
emissor transmite uma mensagem a um receptor utilizando-se de um meio (ou
canal) podemos afirmar que se estabeleceu um processo de comunicação. Assim os
elementos presentes neste processo (emissor, receptor, mensagem, canal, o
contexto e o ruído) sofrem direta influência da intencionalidade e da
receptividade da mensagem. Os elementos linguísticos, paralinguísticos,
extralinguísticos e cinésicos são fatores influentes para o êxito do processo
comunicativo.
Um
diagnóstico preliminar pode ser previsto quanto às interferências ou ruídos num
processo comunicativo. De certo é que no emissor ou ainda no receptor existem algumas
circunstâncias capazes de aumentar ou prejudicar a comunicação. O emissor
necessita utilizar capacidades codificadoras que lhe permitam, por exemplo,
dispor as palavras de forma a expressar com evidencia as ideias, empregado as
regras gramaticais corretamente, pronunciando as palavras com clareza, bem
como, conseguindo utilizar os vários canais à sua disposição.
Podemos assim resumir a atuação e
desempenho dos elementos da comunicação:
1. Emissor: Aquele que emite uma mensagem a um
destinatário. Para isso, utiliza-se de um código e canal.
2. Receptor: a quem se destina a mensagem.
Pode ser uma pessoa, um grupo ou mesmo um animal, como um cão, por exemplo.
3. Código: a maneira pela qual a mensagem se
organiza. O código é formado por um conjunto de sinais, organizados de acordo
com determinadas regras, em que cada um dos elementos tem significado em
relação com os demais. Pode ser a língua, oral ou escrita, gestos, código
Morse, sons, etc. O código deve ser de conhecimento de ambos os envolvidos:
emissor e destinatário.
4. Canal de comunicação: meio físico ou virtual, que
assegura a circulação da mensagem, por exemplo, ondas sonoras, no caso da voz.
O canal deve garantir o contato entre emissor e receptor.
5. Mensagem: é o objeto da comunicação, é
constituída pelo conteúdo das informações transmitidas.
6. Referente: o contexto, a situação a qual a
mensagem se refere. O contexto pode se constituir na situação, nas
circunstâncias de espaço e tempo em que se encontra o destinador da mensagem.
Pode também dizer respeito aos aspectos do mundo textual da mensagem.
Vejamos a seguir qual a relação destes elementos e
de modo especial à presença do ruído, sua influencia e danos na comunicação.
Este se trata de qualquer coisa que venha a interromper ou perturbar o processo
de comunicação.
2.
O
ruído
O processo de comunicação está
suscetível a falhas, que vão desde as mais banais até as que comprometem por
completo a assimilação da mensagem. Segundo Pignatari (1976, p.18), “[...]
Tôdas as fontes de erros são agrupadas sob a mesma denominação de ruído ou
distúrbio. [...]”, sendo assim, toda e qualquer obstrução que deturpe a
informação durante sua emissão é denominada de ruído.
O ruído não se limita a barulhos
que dificultam a audição das mensagens transmitidas oralmente, pelo contrário,
ele também está presente nas mensagens emitidas por outros canais. Claude
Shannon, autor da Teoria da Informação, afirmava que o ruído estava presente em
todos os canais, podendo afetar totalmente a mensagem depois que a capacidade
de transmissão de informações do canal fosse ultrapassada.
O ruído pode ser causado pelo
emissor, canal e receptor. No primeiro caso, o emissor poder ser gago, ter a
língua presa, ou qualquer outro impedimento que lhe impeça de emitir
corretamente a mensagem. No segundo caso, o canal pode está com algum defeito,
ou seja, telefone com chiado ou linha cruzada, folha impressa que foi borrada
por água, entre outros casos. No terceiro caso, o ruído pode ser gerado quando
o receptor tiver alguma limitação no recebimento da mensagem, como a surdez
total ou parcial.
Nem sempre o ruído é provocado
pelos elementos do processo de comunicação, também pode ser oriundo do ambiente
onde se estabelece este processo.
Podemos citar como exemplo a interrupção que sofremos por alguém durante
a leitura de um texto ou a dificuldade encontrada de conversar com um colega
durante um show de música.
De acordo com Oliveira (2010, p.
31), o ruído pode ser classificado em dois grandes grupos, os que podem “[...]
provocar uma perda total da mensagem. É o caso de um jornal que saia da gráfica
totalmente empastelado. [...]” e os que levam a uma compreensão errada da
informação, como por exemplo, falar “ele abriu o cocô” no lugar de “ele abriu o
coco”. O segundo tipo de ruído é o que
ocorre com mais frequência, assim como defende Pignatari (1976, p.19), “[...]
Os chamados erros de imprensa, as letras ou palavras mal grafadas, os lapsos de
pronuncia são formas comuns de ruído. [...]”.
O ruído é prejudicial para a
mensagem, no entanto, pode servir de parâmetro para evolução ou aprimoramento
de vários sistemas, sendo assim, muito importante para a reorganização de
algumas estruturas.
3.
Ruído
consequência e exemplos
No mundo atual, mesmo com o avanço
da tecnologia nos meios de comunicação como internet, telefonia celular, TV,
rádio, jornal, revista, entre outros, ainda assim acontecem perturbações que
interferem na perfeita transmissão de informações.
Essas dificuldades na comunicação,
mais especificamente o ruído, geralmente são vistos como vilões nos processos
de comunicação, mas Epstein (apud OLIVEIRA, 2010, p. 32) lembra, no entanto,
que “o ruído pode se tornar um importante fator de reorganização do sistema”.
Muitas vezes a criação de coisas
novas surge de um processo de ruído. O champanhe, por exemplo, foi um vinho que
fermentou [...] o movimento hippie, quando surgiu, era um ruído para a
sociedade da época, no entanto, não fosse o movimento hippie, talvez hoje não
estivéssemos tão preocupados com questões essenciais para a sociedade atual,
como a ecologia. (OLIVEIRA, 2010, p.32)
Como vimos o ruído acaba tendo seus
pontos positivos, contribuindo em diversos seguimentos, mas não podíamos deixar
de mencionar o ruído como algo a ser evitado, mais especificamente para se ter
eficiência na comunicação. Uma das consequências causadas pelos ruídos são as
falhas e até mesmo excessos de informações indesejáveis que comprometem a
eficácia nos processos de comunicação, provocando distorções no curso da
mensagem.
O exemplo abaixo de (GOIS, 2011)
mostra como o ruído pode aparecer em diversas situações em nosso dia a dia:
Vou me
sentar ao lado da galinha, - disse um profissional que chegou tarde para um
jantar com clientes e viu um único lugar vazio à mesa. (era ao lado de uma
senhora, tendo à frente de sua cadeira vaga uma galinha que seria servida para o
jantar). Notando a garfe que cometeu, o profissional tentou corrigir dizendo: -
Ora, eu estou me referindo a esta aqui (e apontou para a galinha que estava
sendo servida à mesa). Desnecessário dizer que a emenda ficou pior que o
soneto. (GOIS, 2011)
Como menciona Carvalho, (1995, p. 82), “o ruído é
identificado na comunicação humana como o conjunto de barreiras, obstáculos,
acréscimos, erros e distorções que prejudicam a compreensão da mensagem em seu
fluxo: emissor x receptor e vice-versa”.
Percebe-se com isso que por mais que existam esforços para
transmitir uma mensagem de maneira incessante e com boa qualidade, nem sempre
ela vai chegar de maneira íntegra ao receptor.
4.
Modos de evitar o ruído na
comunicação
O processo de comunicação é constituído por elementos
necessários e importantes, que possibilitam a interação dos sujeitos envolvidos
no processo. Para que uma comunicação aconteça plenamente entre estes sujeitos,
ela deve ser feita a partir da plena observação de cada um destes elementos. Caso
contrário, sabe-se que acontecerá uma comunicação com interferências
indesejáveis e problemas, que afetarão o processo, ou seja, que darão espaço
para a ocorrência de ruído.
Para evitar o ruído na comunicação deve-se proceder de
maneira a valorizar o papel e importância do receptor. Ele tem interesses no
processo e, por isso, é preciso levá-lo em consideração para que o processo
seja eficiente. O receptor necessita decifrar e compreender o que o emissor
deseja informar, para assim, proporcionar o feedback.
A redundância também pode ser uma forma de evitar o
ruído, pois ela pode garantir que a mensagem enviada pelo emissor chegue até o
receptor. Por isso, primeiro precisa-se entender o que é redundância para
assim, observar seu uso como recurso que evita o ruído. Para Coelho Netto
(2001, p. 135), “Redundância é o que é ‘dito’ (verbal ou graficamente, ou por
outro meio qualquer) em demasia com a finalidade de facilitar a percepção e
compreensão da mensagem. [...].”
Neste sentido Oliveira (2010) ressalta que é a
redundância que garante a integridade da mensagem frente aos possíveis ruídos a
que o canal está vulnerável. Isto se torna necessário, porque quanto mais
importante a mensagem enviada, mais necessário se faz o uso da redundância para
garantir o recebimento e entendimento de uma mensagem.
A redundância tem também um papel importantíssimo no
processo de comunicação. Ela é usada para combater ruídos que possam obstruir o
canal. Essa é a razão pela qual, por exemplo, nós batemos várias vezes na porta
de uma casa quando queremos ser atendidos pelos moradores. Bater uma única vez
já transmitiria a mensagem, mas nós a reforçamos a fim de garantir que o
receptor irá recebê-la. (OLIVEIRA, 2010, p. 28).
É por isso que
se deve levar em consideração todos os elementos do processo de comunicação,
pois eles se influenciam reciprocamente, e tal dependência é fundamental no
momento das decisões e atitudes que seguem as relações de comunicação.
Portanto, a comunicação de uma forma geral deve buscar
a superação dos ruídos que surgem entre quem está se comunicando, por mais que
seja difícil, visto que, como já foi dito, é algo que acontece de maneira
inesperada e indesejável. Os meios que trabalham com a comunicação estão,
portanto, inseridos neste contexto, cabendo a eles, também, buscar a fidelidade
daquilo que é repassado e o que é recebido. É um compromisso com a mensagem
transmitida que não pode chegar ao receptor de forma distorcida, senão, não
cumprirá seu objetivo primeiro, que é comunicar.
CONSIDERAÇÕES
FINAIS
O emissor é o primeiro elemento
do processo comunicativo, parte dele dar origem à informação contida na
mensagem, e para que ela chegue ao seu destino, ele utiliza um código e um
canal para formalizar esse processo. O receptor é o agente que receberá essa comunicação
e o entendimento da mensagem adquirido nesta ação poderá originar um feedback, que é a resposta ao estimulo.
O ruído é composto por todo e
qualquer elemento que interfira nesse processo de comunicação. Sua presença
pode gerar tanto leves distorções até a ausência total da compreensão da
mensagem.
Poderíamos comparar o prejuízo
causado pelo ruído, como os problemas advindos da chuva numa escultura de
areia. Se for apenas um chuvisco leve, os pingos farão pequenos borrões na
obra, mas ainda conseguiremos enxergar toda a sua estrutura. Todavia, se for
uma tempestade a escultura perderá sua forma e não deixará vestígio que possa
levar a sua compreensão.
O ruído pode ser causado por
falhas do emissor, receptor, canal e código, porém também pode ser causado por
fatores externos ao processo de comunicação, como o ambiente. Uma maneira
eficiente de driblar o ruído é ser redundante, pois quanto mais vezes repetimos
a mensagem, menores são as chances de haver falhas na compreensão do conteúdo
repassado.
Repassar continuamente o conteúdo
da mensagem pode parecer monótono, mas para o processo da comunicação isso é
primordial, porque manter uma comunicação sem redundância limita a
possibilidade do receptor recorrer a informação para uma fixação do conteúdo
que está recebendo. Um exemplo clássico
disto é a brincadeira infantil do “telefone sem fio”, onde as crianças sentadas
em circulo tecem um pequeno recado para o colega ao lado, que terá a missão de
repassar ao próximo e assim sucessivamente. Como a brincadeira proíbe a
repetição da mensagem, geralmente ela chega distorcida e incoerente.
Já no rádio, como os
profissionais da área possuem uma compreensão da necessidade da redundância,
constantemente há uma repetição da mensagem, para que o receptor a assimile com
mais facilidade. É importante ressaltar que o ruído é prejudicial para a
mensagem, no entanto, é muito útil para a renovação de alguns sistemas, pois
serve como recurso para a criação de novos padrões.
REFERÊNCIAS
CARVALHO, A. V.; SERAFIM, O.C. G. Administracção de recursos humanos. 2ª
ed. São Paulo: Pioneira, 1995.
COELHO NETTO, J. Teixeira. Semiótica, informação e comunicação. 5ª ed. São Paulo: Editora
Perspectiva, 2001.
GÓIS,
Maurício. Comunicação: Os 21 ruídos da
comunicação verbal. Disponível em: .
Acesso em 26 mai. 2011.
OLIVEIRA, Ivan Carlo Andrade de. Introdução
à cibernética. 1ª ed. Pará de Minas: Editora VirtualBooks, 2010.
PIGNATARI, Décio. Informação,
Linguagem, Comunicação. 7ª ed. São Paulo: Editora Perspectiva, 1976.
SANTOS, Roberto Elísio dos. As
teorias da comunicação: da fala à internet. 3ª ed. São Paulo: Paulinas,
2010.
[1]
Licenciada em Letras pela Universidade Federal do Amapá – UNIFAP. Acadêmica do
Curso de Jornalismo (UNIFAP).
E-mail: kirei.hana.hadadcarla@gmail.com
[2]
Acadêmica do Curso de Jornalismo da Universidade Federal do Amapá – UNIFAP. E-mail: darlihanneluz@hotmail.com
[3]
Bacharel em Letras – Tradutor pelo Instituto de Ensino Superior do Amapá –
IESAP. Acadêmica do Curso de Jornalismo da Universidade Federal do Amapá -
UNIFAP. E-mail: erica_favacho@yahoo.com.br
[4]
Licenciado em Letras pela Universidade Federal do Amapá – UNIFAP. Acadêmico do
Curso de Jornalismo. (UNIFAP).
E-mail: jeffsouzamj@gmail.com
[5]
Acadêmico do Curso de Jornalismo da Universidade Federal do Amapá – UNIFAP. E-mail: odsserra@yahoo.com.br
[6] Reação a comunicação, estímulo, transmissão.
Como é possível perceber, esse texto foi uma criação em conjunto!